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Uma mãe, muitas histórias: Margarete Bruch, Assistente social, esposa e mãe

Existem diversos tipos de mães. Mais novas, mais modernas, que optaram por ter seus filhos mais tarde, mães empreendedoras, mães conectadas, mães aventureiras, que saem para dançar e se divertir, que pilotam motos e aviões. São múltiplas versões das figuras maternas e estilos de maternidade. Podem ser infinitamente diferentes, mas tem algo em comum, que é gerar o dom da vida, fazer de seu corpo o lar de um novo ser. E então, ter um amor incondicional pelos seus filhos. Celebrar a força e diversidade das mães é a o objetivo do Mesorregional de hoje (08) até o domingo (10), em que comemoramos o Dia das Mães.

A primeira história é de Margarete Bruch, casada há 25 anos, mãe e assistente social no Hospital Santo Antônio.

Tem dois filhos, Karina de 23 anos e Artur com 19 anos. Conta que a filha ama maquiagem desde pequena, mesmo não tendo o exemplo da mãe com isso. Ela cursa Oceanografia em Florianópolis e, no início, essa decisão de mudança de cidade causou um pouco de tristeza, por conta do apego de mãe e distância da filha. Mas como os filhos precisam alçar os próprios vôos, logo se acostumou. Artur estuda Tecnologia em análise de Sistemas no Instituto Federal e mora em Blumenau, com a família.

A maternidade veio no ano de 1996, em tempos mais complicados, com o marido sem emprego, e lembra que o primeiro macacão novo da filha foi quando ele voltou a trabalhar, depois de mais de um mês de seu nascimento. Em 2000 veio o segundo filho, e ainda estavam com o orçamento apertado. Mas com muito empenho e dedicação, sempre conseguiram proporcionar o melhor que podiam para os filhos.

Um dos momentos de lazer que sempre curtiram foi ir ao cinema, desde quando os filhos eram pequenos até hoje. Como mãe, depois de tantos anos percebeu que além de ensinar, tem aprendido muito. Relatou que hoje, em tempos de pandemia, a filha acaba cobrando mais o cuidado do que ela.

A conciliação da profissão de assistente social no hospital com a função de mãe foi um grande aprendizado. Ao ver diversas situações tristes no trabalho, sempre acabava lembrando dos seus e o quanto se deve valorizar a saúde e a família.

Começou a trabalhar no Hospital Santo Antônio em fevereiro de 1995, na época com 27 anos e já são 25 anos de dedicação à profissão. Margarete teve seus dois filhos no Hospital. Ela agradece muito à empresa por essa longa jornada de trabalho, por toda a sua história no hospital.

Sua atuação como assistente social demanda muito amor e força, pois tenta acolher e dar suporte às famílias de quem está internado e também aos pacientes.

Relembrou um fato engraçado, no tempo que os hospitais não permitiam que os acompanhantes ficassem por 24 horas, então acontecia algumas vezes de o paciente receber a alta e a família não tomar conhecimento no momento. Uma vez aconteceu de uma criança receber a alta e ela acompanhar até a residência. No caso, só tinha a rua, sem o número, e então tinham que parar a ambulância no meio da rua e perguntar para quem passava se sabia onde morava a família.

Com relação à esse momento de restrições impostas por conta do coronavírus, nos contou que o fato de não se permitirem visitas, em nenhum tipo de enfermidades, tem causado algumas situações bem tristes. Atualmente ela tem uma paciente internada que tem um filho de dois meses e, claro, sente muita falta do bebê. Em tempos normais, poderiam ajudar de alguma forma, pedir pra trazer na recepção para que ela possa ver. Mas não é possível. E administrar essas situações é o mais delicado para ela.

Ela deseja um Feliz Dia das Mães para todas as mães, agradece o apoio do marido e filhos na sua vida. E esta é uma história de mãe, com muito amor!

Fotos: Divulgação / Arquivo Pessoal

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