Uma voz contra o preconceito da epilepsia em Blumenau

Na cidade de Blumenau, uma mulher de determinação inabalável está liderando uma cruzada contra o preconceito e a falta de informação em relação à epilepsia. Adrieli Bueno, de 39 anos, residente do bairro Itoupava Central, não só enfrenta diariamente os desafios impostos por essa condição neurológica crônica, mas também se dedica incansavelmente a educar sua comunidade sobre ela.

Com 30 anos de convivência com a epilepsia e atualmente atuando como pedagoga de Educação Especial na Apae de Blumenau, Adrieli é uma figura central na luta pela conscientização. Além de seu compromisso profissional, ela também desempenha papéis de destaque como Coordenadora e Embaixadora pela Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) na região.

Em uma entrevista ao Mesorregional, Adrieli destacou a importância de dissipar os mitos e estigmas que cercam a epilepsia. “É crucial que as pessoas entendam que a epilepsia não é contagiosa e que a maioria dos indivíduos afetados pode levar uma vida normal”, enfatizou. Ela ressaltou a importância de cuidar da saúde, incluindo hábitos como uma alimentação adequada e uma boa qualidade de sono, para gerenciar eficazmente a condição.

Adrieli também abordou o impacto do preconceito na vida das pessoas com epilepsia, seja na esfera social, cultural ou econômica. “É triste ver como o estigma pode limitar as oportunidades e afetar a autoestima das pessoas com epilepsia”, lamentou. No entanto, ela permanece otimista em relação ao progresso que pode ser feito através da conscientização e da educação.

Seu trabalho incansável como educadora e defensora tem sido fundamental para mudar a narrativa em torno da epilepsia em Blumenau. Adrieli Bueno é uma inspiração para todos aqueles que lutam contra a ignorância e a discriminação, e sua dedicação é um farol de esperança para aqueles que vivem com essa condição em toda a cidade.