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Vereadores Eleitos em Blumenau. Saiba quem você elegeu!

Blumenau reelegeu 9 vereadores para as 15 vagas da Câmara de Vereadores para esta próxima legislatura. Dos 6 novos nomes, um já foi vereador no passado, uma veio de dentro do gabinete de um atual vereador também reeleito e quatro novos nomes.

Alias, curiosamente, de todos os 15 eleitos, apenas 4 utilizaram dinheiro público em suas campanhas. Sinal claro de que o povo blumenauense parou de votar em quem já abocanha dinheiro público antes mesmo de assumir alguma posição.

Resumi, em poucas palavras, quem, de fato, são os quinze eleitos, quanto usaram de dinheiro público em suas campanhas, quais suas ocupações atuais, qual seu reduto eleitoral e quais devem ser as suas posições na casa legislativa:

Bruno Cunha (Cidadania – 4892 votos)

Primeiro da lista de reeleitos para a casa legislativa, fez campanha com R$ 14.000,00 apenas, sendo dez mil de seu próprio bolso e quatro mil de uma de suas apoiadoras. Campanha sem fundo eleitoral.

Bruno, que é advogado e professor de Direito Constitucional, já foi da base do governo no início do segundo mandato do ex-prefeito Napoleão, que ajudou a reeleger. Tal situação pode tê-lo prejudicado no pleito a deputado estadual, há dois anos, onde teve uma votação bem abaixo da esperada.

Agora na oposição, o vereador mais votado da cidade parece ter dado a volta por cima e entendido os anseios de seu eleitorado jovem, fiel e com uma posição ideológica liberal social, que a Ciência Política define, nos padrões comuns, como Centro-Esquerda.

Bruno tenta articular o fim do “urgentíssimo” na Câmara, o que já vem tentado fazer na legislatura atual, mas não possui votos para aprovar. Provavelmente deve tentar uma manobra parlamentar para travar a votação do projeto este ano, fazendo com que seja votado apenas na próxima legislatura, com a nova composição da casa.

Gilson de Souza (Patriota – 3.311 votos)

Segundo mais votado da cidade, também reeleito, fez campanha com R$ 14.200,00, sendo doze mil de recursos próprios e o restante de três apoiadores. Campanha sem fundo eleitoral.

Gilson, que já foi professor e atualmente exerce unicamente a função de vereador, é integrante do grupo de oposição na Câmara Municipal desde o começo de sua legislatura e deve permanecer assim nesta.

O vereador possui uma base eleitoral fiel entre os estudantes de ensino médio para os quais lecionou e os integrantes de sua equipe na Gincana Cidade de Blumenau.

Nos últimos tempos se aproximou de algumas ideias liberais, mas não segue uma agenda específica, sua linha ideológica não é amplamente desenhada, entretanto foi um dos destaques da oposição na legislatura passada e acabou premiado com uma recondução. É um dos cotados para assumir a presidência da câmara, nome forte da oposição.

Cristiane Loureiro (Podemos – 3.124 votos)

Pouco está sendo dito acerca da terceira mais votada da cidade para o cargo de Vereador. Cristiane foi uma das principais candidatas do atual prefeito Mário, seu padrinho político. Quem bancou quase toda sua campanha, entretanto, fomos nós! A vereadora eleita recebeu um total de R$ 53.000,00 de dinheiro público para fazer sua campanha, fora os R$ 3.031,00 de doação privada que recebeu de dois apoiadores.

Cristiane é uma fisioterapeuta e terapeuta ocupacional que deve se manter fiel à base governista do Podemos (partido do prefeito), que a elegeu.

Seu eleitor é basicamente o eleitor que votava em Mário, quando este era vereador. Cristiane foi premiada com o reduto eleitoral do atual prefeito.

Não se deve esperar qualquer mudança legislativa vinda dela, visto que se trata de uma vereadora do partido do prefeito. Deve compor total apoio à base governista na câmara e, como todos que fazem parte desta, sua atuação deve acabar se resumindo a defesa do governo em projetos e críticas trazidas pela oposição.

Marcos da Rosa (DEM – 2.980 votos)

Mais um caso de reeleição. Mesmo todo o valor recebido por Marcos durante suas duas legislaturas não parece ter sido suficiente para que ele guardasse uma quantia suficiente para utilizar nas eleições. Marcos recebeu R$ 30.000,00 de recursos públicos para se eleger, que somados aos outros recursos totalizam R$ 63.985,72 para conquistar sua vaga na câmara.

Edit: O vereador entrou em contato e mostrou comprovantes atestando a devolução de 100% do fundo eleitoral recebido. Como a divulgação das despesas ainda não fora concluída, foram mencionados apenas os valores recebidos, por isso a quantia aparece.

Apesar de ter participado da coligação de eleição do candidato a prefeito João Paulo Kleinubing, curiosamente Marcos abraçou a campanha de Mário Hildebrandt no segundo turno, portanto deve já pertencer à base governista no início da legislatura.

Tal apoio gerou comentários sobre até um possível pedido de expulsão do vereador eleito de seu partido, o Democratas, que acabou ficando por isso mesmo, até porque a grei política não pretende ficar sem representação na câmara.

A redução de sua votação se deu pela divisão de votos em seu reduto eleitoral – a igreja Assembleia de Deus – onde, enquanto o Ministério dos Homens trabalhou em sua campanha, o Ministério das Mulheres, desta vez, trabalhou para a campanha de outra vereadora eleita, Silmara Miguel, que até então era a Chefe de Gabinete de Marcos.

Marcos até está tentando mudar um pouco o seu reduto eleitoral, mas como não consegue trabalhar na oposição acaba vendo impedida sua ascensão política no cenário atual.

Não se deve esperar nenhuma mudança significativa vinda dele, dado seu histórico de atuação na base governista. Sem surpresas. Pode acabar virando o novo presidente da câmara, está sendo bem cotado para assumir o cargo.

Egídio Beckhauser (Republicanos – 2.733 votos)

Dizia-se que o esporte não fazia vereadores em nossa cidade, Egídio provou o contrário, entretanto será que seu mandato terá a efetividade esperada? Começou bem, fez campanha sem fundo eleitoral, recebendo um total de R$ 14.300,00, sendo onze mil de recursos próprios e três mil e trezentos reais de Diogo Alves dos Santos, figurinha conhecida nos bastidores da política blumenauense por já ter sido guarda de trânsito e até vereador, pelo PP, quando Célio Dias foi afastado. Diogo era o primeiro suplente na época e agora provavelmente será chefe de gabinete de Egídio.

Egídio é ligado ao futebol, tendo atuado como treinador em diversas equipes, incluindo o time de futsal do Blumenau e time de futebol de campo atual vice-campeão municipal Canto do Rio, do bairro Progresso.

Muito provavelmente já deve iniciar a legislatura na base governista, apesar de alguns entenderem de modo diverso.

Ele é cotado para assumir a Secretaria do Esporte, o que não deve acontecer logo de início, mas no decorrer do próximo ano. Se a negociação se concretizar, quem assume sua vaga na câmara é o Professor Ramalho, da Vila Itoupava, primeiro suplente e que fez votação expressiva ao ser diretamente beneficiado pelo escândalo da merenda, envolvendo a então candidata Cátia Hackbarth, sua rival local.

Ele é do Republicanos, partido ligado à Igreja Universal. Seu eleitor, porém, não está tão ligado à igreja, mas sim ao esporte em geral. Fez uma pré-campanha digna de elogios e acabou em uma campanha sem adversários políticos capazes de lhe superar em sua legenda.

Não se sabe como Egídio pretende começar o ano, mas provavelmente será já na base governista. O que se sabe é que ele não deve aceitar nenhuma secretaria sem antes passar um tempo como vereador. Meu palpite é que ele não termina a legislatura no Legislativo, mas sim no Executivo.

Jovino Cardoso (Solidariedade – 2.656 votos)

Mais um caso de reeleição que, ao contrário de suas intentas passadas, desta vez não utilizou dinheiro público do fundo eleitoral, tendo recebido um total de R$ 21.466,82 em doações privadas para sua campanha.

Jovino é vereador na legislatura atual e teve muito apoio do prefeito reeleito em sua eleição, então não há dúvidas de que fará parte da base governista.

Seu reduto eleitoral é composto por instituições religiosas, porém não somente da Assembleia de Deus, ele é conhecido por frequentar qualquer tipo de culto religioso e não um específico.

Este ano, quem teve papel fundamental para sua eleição foi o prefeito Mário Hildebrandt, que articulou nos bastidores para que Jovino fosse o único eleito do partido Solidariedade, em detrimento aos outros fortes candidatos do partido, como Ivo Dickmann (apoiado pelo atual vereador Alexandre Caminha, que chegou a desistir de sua candidatura própria) e do também candidato à reeleição Zeca Bombeiro.

Também não se deve esperar qualquer mudança vinda de Jovino, visto sua proximidade com o governo atual. Na última legislatura Jovino conseguiu ser não só o vereador que mais faltou em sessões ordinárias, como também o que mais gastou em seu gabinete. Como foi premiado com uma recondução, provavelmente deve acabar repetindo a façanha.

Ito (PL – 2.638 votos)

Mais um reeleito, fez campanha com uma foto séria em um santinho em que se autointitulava o “caçador de corruptos”. Recebeu um total de R$ 87.000,00 em doações exclusivamente privadas em sua campanha sem dinheiro público. Recebeu apenas um pouco menos que seu principal adversário na legenda, João Taumaturgo, que por sua vez ultrapassou a barreira dos cem mil.

Ito é conhecido pelas denúncias que fez contra fiscais de obras da prefeitura municipal, após uma rixa política que teve com um deles.

Atualmente pertence à Oposição e se espera que inicie 2021 assim, porém é possível também que componha a base governista, pois o prefeito está enfrentando certa dificuldade para conseguir os nomes que precisa, entre os eleitos.

Seu maior reduto eleitoral está na região norte da cidade, onde montou comitê.

Se for mantido na oposição, espera-se que pratique uma fiscalização a alguns órgãos da prefeitura, bem como que atue junto ao grupo opositor já existente na câmara municipal, votando a favor do fim do urgentíssimo, por exemplo, do qual é autor.

Ito foi um dos poucos parlamentares municipais que, na última legislatura, não perdeu tempo criando projetos de leis inúteis estipulando nomes de dias, semanas e cores de meses.

Adriano Pereira (PT – 2.410 votos)

Por mais “queimado” que esteja, o PT ainda conseguiu reeleger um vereador, trata-se de Adriano Pereira, que recebeu um total de R$ 43.582,12 em sua campanha, sendo R$ 1.082,12 de fundo eleitoral.

O músico e vereador, por posição ideológica, deve seguir como oposição ao governo municipal.

Seu reduto eleitoral está basicamente concentrado na Velha Grande e na Velha Central, onde fez mais da metade de sua votação.

Deve permanecer fazendo o mesmo que sempre fez: um trabalho sem muita efetividade ou construção pragmática, variando entre a criação de projetos que nomeiam dias, semanas, dão cores a meses e discursos ideológicos enraivecidos.

Maurício Goll (PSDB – 2.231 votos)

Goll já chegou a assumir como vereador por determinado período, na legislatura anterior. Não se sabe quanto gastou na campanha ou se usou dinheiro público, pois curiosamente não aparece qualquer dado sobre seus gastos em sua página na divulgação de contas do TSE.

Maurício é aposentado, começou a ser conhecido quando organizava festas no bairro Progresso. Como é do PSDB, partido da vice-prefeita eleita, deve permanecer na situação (base do governo).

Seu eleitor é morador dos bairros Garcia e Progresso, dificilmente Goll consegue algum voto fora deste reduto. Nesta eleição foi beneficiado com votações fracas de seus colegas de legenda.

Não se deve esperar muitas mudanças de um vereador da base do governo e sua atuação deve ser voltada unicamente para problemas urbanos dos bairros que o elegeu.

Carlos Wagner – Alemão da Alumetal (PSL – 2.220 votos)

Alemão bateu na trave nas eleições passadas, acabou ficando de fora da composição atual da câmara por menos de cinquenta votos. Atualmente, porém, se elegeu com folgas gastando pouco. Recebeu apenas R$ 23.113,98 em sua conta de campanha e foram recursos 100% privados, sendo, portanto, uma campanha sem dinheiro público.

Deve iniciar na oposição, porém é possível que haja uma composição futura com o governo eleito. Não poderia ter apoiado Mário, até porque possui uma relação pessoal bastante estreita com o ex-candidato a vice na chapa adversária, Ronaldo Baumgarten.

20% do eleitorado de Alemão pertence ao bairro Vorstadt, o resto de seu reduto provém principalmente das escolinhas de futebol que costuma apoiar.

As pautas de Alemão são basicamente reduzir o orçamento da câmara, acabar com sessão secreta e com o “urgentíssimo”. O ex-prefeito Dalto dos Reis será seu chefe de gabinete.

Emmanuel Tuca Santos (NOVO – 2.115 votos)

Tuca conquistou uma votação muito expressiva e é o primeiro vereador do Partido Novo eleito em nossa cidade. Fez campanha sem dinheiro público, tendo recebido um total de R$ 52.836,84 em recursos exclusivamente privados em sua conta de campanha, já contabilizando ilustres doações, de dez mil reais cada, do ex-secretário de desestatização do Governo Bolsonaro, Salim Mattar, fundador da Localiza e ligado ao Ministro da Economia Paulo Guedes, e do dono da FIP (Feira da Moda), de Brusque, Newton Patrício Crespi.

A atuação do eleito pelo Novo deve ser bem independente, voltado à oposição, visto que não deva depender de negociata de cargos ou fatores semelhantes. Seu posicionamento tende a ser meramente ideológico, pautado na Direita Liberal.

Seu eleitorado é composto por liberais adeptos das escolas do pensamento econômico.

Tuca pretende uma atuação voltada para a redução de gastos, criação de leis que facilitem a vida de quem gera emprego e está estudando a proposição de uma lei de impacto regulatório, algo novo para a casa legislativa. Apesar de não pertencer a uma base política forte na composição, sua atuação tende a ser muito importante para o processo legislativo.

Alexandre Matias (PSDB – 2.037 votos)

Alexandre foi reeleito, mas quase ficou de fora, pois o PSDB conseguiu a segunda vaga na Câmara no finalzinho do jogo. Diego Nasato, do NOVO, inclusive, chegou a ser anunciado como dono da vaga, haja vista duas candidaturas impugnadas no PSDB, que acabaram sendo revistas na segunda instância da justiça eleitoral. Fez campanha sem dinheiro público, tendo recebido ao todo R$ 13.300,00 em sua conta eleitoral, sendo doze mil seus e o restante como doação de seu pai, Valdair José Matias.

O vereador reeleito é filho do ex-presidente da SAMAE, afastado e atualmente processado pelo Ministério Público em Ação Penal por supostas irregularidades que teria cometido na entidade. Estava desacreditado, pessoas de seu gabinete até chegaram a lançar suas próprias candidaturas, mas Matias acabou abocanhando uma segunda vaga do PSDB.

Além de ser do partido da vice-prefeita eleita, Matias também é o atual líder do governo na câmara e faz uma enorme frente na base governista, de onde não deve sair.

É difícil saber o reduto eleitoral de Matias, entretanto acredita-se que esteja ligado às conexões antigas de seu pai e às sobras eleitorais de sua eleição passada, na qual gastou uma boa quantidade de dinheiro.

Não se deve esperar muito dele, pois é da base do governo e não deve buscar grandes mudanças na casa legislativa.

Silmara Miguel (PSD – 1.961 votos)

Segunda mulher eleita para a legislatura atual, Silmara recebeu um total de R$ 60.672,00 em sua campanha, sendo R$ 6.000,00 de dinheiro público.

Trata-se de ninguém menos que a ex-chefe de gabinete do vereador também eleito, Marcos da Rosa.

É do PSD, portanto fez parte da coligação de João Paulo Kleinubing, entretanto já existem rumores de uma negociação com o prefeito eleito para que faça parte da base governista na câmara.

Silmara também é da Assembleia de Deus e foi o ministério das mulheres que trabalhou em sua campanha e a elegeu.

Sendo oposição ou situação, não se deve esperar muito de Silmara. Candidatos eleitos nesse reduto eleitoral costumam ser reclusos e governistas. Ainda que inicie na oposição, o jeito de Silmara fazer política tende a ser o mesmo de Marcos da Rosa, ou seja: utilizando a máquina pública.

Marcelo Lanzarin (Podemos – 1.942 votos)

Marcelo, que também foi reeleito, já está virando veterano na casa legislativa. Desta vez só não ficou de fora porque Guto Reinert acabou inabilitado. Recebeu um total de R$ 96.377,97 em recursos para sua campanha, integralmente provindos de recursos privados, fazendo, portanto, uma campanha sem dinheiro público.

Lanzarin é médico, lotado na Secretaria de Saúde de Blumenau e pretende continuar sendo, exercendo a nobre profissão em conjunto com a de vereador. Deve permanecer na base governista, afinal pertence aos quadros do mesmo partido que o prefeito reeleito.

Seu eleitor é variado, muitos foram seus pacientes, outros são funcionários públicos que o conhecem ou até já foram seus comandados quando foi secretário de saúde. Lanzarin não possui um reduto eleitoral específico.

Alguns rumores indicam que o prefeito eleito Mário Hildebrandt estaria tentando conduzir Lanzarin à cadeira de Secretário de Saúde, a fim de premiar a campanha da 1ª Suplente Giselle Chirolli e, de certo modo, justificar os R$ 54.700,00 de dinheiro público direcionados à campanha dela.

Entretanto a ideia não parece fazer muito sentido para Dr. Marcelo, principalmente no quesito financeiro, pois se aceitasse a secretaria acabaria abdicando de sua segunda remuneração (como vereador consegue cumular funções e receber tanto seu salário de médico, quanto o de vereador).

Provavelmente fará nesta legislatura o mesmo que sempre fez nas outras: pertencer à base do governo e atuar passivamente.

Almir Vieira (PP – 1.933 votos)

Último na lista de reeleitos, por menos de 200 votos quase perde a vaga do PP para Victor Iten. Almir recebeu um total de R$ 36.925,00 de recursos exclusivamente privados em sua conta de campanha e ela foi feita sem dinheiro público (não usou fundo eleitoral).

Almir, antes de ser vereador da atual legislatura, foi Sargento do Exército, instituição que, por sinal, permaneceu por longos 18 anos. Almir é um dos poucos militares brasileiros com o nome registrado no livro de heróis nacionais, quando salvou uma mulher do afogamento, após esta tentar suicídio se atirando ao Rio Itajaí Açu.

Sobre sua posição, pela lógica, observando o apoio maciço que depositou em JPK durante as eleições, deveria iniciar a legislatura na oposição, entretanto, conhecendo seu método de trabalho e o jogo político, acredito que não deva permanecer por muito tempo como opositor do governo municipal e logo deve compor a base governista, isso se já não iniciar a legislatura nela!

Seu eleitor é bastante variado, Almir não possui um reduto eleitoral específico.

Por sua fase atual, circulando tanto no grupo de oposição, quanto no de situação, Almir pode acabar virando presidente da câmara ou pelo menos estar na mesa diretora. Costuma ter opiniões bastante fortes, mas possui um estilo mais governista, portanto não se esperam grandes mudanças vindas dele com exceção de uma, que deverá bancar mesmo se compor o grupo do governo: acabar com o “urgentíssimo” (Almir assina o projeto em conjunto com outros quatro parlamentares).

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