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Vitória de Vettel em Melbourne causa euforia na Itália

A vitória de Sebastian Vettel no Grande Prêmio da Austrália de Fórmula 1, realizado neste domingo (26), em Melbourne, causou euforia na Itália, que não via a Ferrari liderar um campeonato desde 2012, com Fernando Alonso.

Ainda que a Mercedes continue sendo vista como favorita para a temporada, personalidades do país comemoraram o triunfo do tetracampeão e não conseguiram esconder o otimismo. “Grandíssima Ferrari. A Itália que volta a vencer”, escreveu no Twitter o primeiro-ministro Paolo Gentiloni.

Já o presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò, disse se sentir “orgulhoso” pelo resultado da equipe de Maranello. “Estou muito feliz: não foi apenas a vitória de Vettel que foi extraordinária, mas também Raikkonen em quarto lugar demonstra que o time é muito competitivo. Existem as premissas para sermos protagonistas por toda a temporada”, acrescentou.

Por sua vez, o zagueiro da Juventus e da seleção italiana Leonardo Bonucci, que está concentrado para o amistoso contra a Holanda na próxima terça-feira (28), também recorreu ao Twitter para celebrar. “Prazer vermelho!!! Super Vettel e grande Ferrari”, postou o defensor.

O alemão terminou o GP da Austrália em primeiro lugar após ter se aproveitado de um erro de estratégia da Mercedes no pit stop de Lewis Hamilton para ultrapassá-lo. Valtteri Bottas, também da equipe britânica, completou o pódio. “Essa é para nós! Grande Ferrari, grandes garotos!”, exultou Vettel ao cruzar a linha de chegada.

Pouco depois, já no pódio, mas ainda eufórico, disse que a escuderia italiana está na briga. “Fizemos um trabalho excelente, a Ferrari nos permite competir neste ano, é muito divertido pilotá-la”, completou o tetracampeão. A equipe vem de temporadas abaixo das expectativas, mas os testes das últimas semanas já haviam indicado que ela poderia ser capaz de fazer frente à Mercedes.

“Eu já tinha avisado que devemos ficar atentos à Ferrari”, declarou Hamilton. O desafio do time de Maranello agora é mostrar que pode competir com a escuderia britânica em condições normais, e não apenas devido a um erro de estratégia. A chance de provar isso será daqui a duas semanas, quando a F1 volta às pistas para o Grande Prêmio da China.

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